num castelo morava
uma princesa
o príncipe
ainda era sapo
a bruxa estava
de férias
o rei e a rainha
não existiam
os súditos todos
migraram
as aves animais e plantas
sumiram
o sol brilhava
quando queria
a lua às vezes
em pleno dia
e assim os anos se passaram
e assim a princesa envelheceu
quando por fim
teve a ideia de beijar o sapo
este jovem e
devidamente transformado
tomou um susto
e morreu
a princesa devidamente
desdentada
sentou na beira da estrada
e chorou
enxugava as lágrimas
com as devidas
roupas esfarrapadas
esperando algum dia
um outro alguém
pra uma estoria
melhor inventar
quem dera!
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Poemetos na Palma da Mão
flores são poesias
imperfeitas porque mudas
flores como o dia
iluminam o espaço
intransponível é
a distância entre ambas
pois flor é indizível
e poesia
o contrário
imperfeitas porque mudas
flores como o dia
iluminam o espaço
intransponível é
a distância entre ambas
pois flor é indizível
e poesia
o contrário
onde uns voam
outros caem
o e s p a ç o
incessante
incansável de tanto ar
abriga além
das nuvens arco-íris e sombras
raios também
fragmentadores
deste céu uno
até então
é quando despencam
os não sonhadores
e seus URROS
ao sentirem o perigo
ecoam em cada trovão
e os que sonham
deságuam sobre a Terra
suas utopias
e fertilizam o solo
o qual viam do alto
em seus sobrevoos
repleto de cores
deserto de solidão
outros caem
o e s p a ç o
incessante
incansável de tanto ar
abriga além
das nuvens arco-íris e sombras
raios também
fragmentadores
deste céu uno
até então
é quando despencam
os não sonhadores
e seus URROS
ao sentirem o perigo
ecoam em cada trovão
e os que sonham
deságuam sobre a Terra
suas utopias
e fertilizam o solo
o qual viam do alto
em seus sobrevoos
repleto de cores
deserto de solidão
segunda-feira, 12 de abril de 2010
sábado, 13 de março de 2010
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