terça-feira, 20 de setembro de 2011

As Férias do Tempo

Minha nova  peça  de  teatro surgiu  deste  poema que  fiz  há dois anos:


houvesse o Tempo parado

em alguma esquina

tomado um táxi

se servido de café com pão

na soverteria

entrado num bar pé sujo

e entornado um copo de guaraná(ou cachaça)

se até a manhã seguinte

vagasse sem preocupação

o mundo desordenado

por sua fatal ausência

um caos novamente

um "big bang" reorganizasse

decidido prestimoso ao trabalho volta(ndo)

o retorno é doloroso

esteve pensando na vida comum

das gentes simples

e se deleitou naqueles momentos

mas a saudade que leva em si

é compensatória

afinal ser o Tempo

é deveras importante

responsabilidade à beça

e ordenar o planeta

é seu divertimento constante

jamais retornará ao prosaico viver

deixando aos outros por si este prazer

e o Tempo

afinal

é o Tempo

o que mais pode querer ser?

Menos -- sem poder!


segunda-feira, 28 de março de 2011

Tuiuiús



Detalhe de uma aquarela da  série Bichos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011



Detalhes de encadernação, 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011