domingo, 10 de fevereiro de 2019

Poema Surrealista (escrito sem pensar e sem corrigir)


                                               (poema surrealista)

descubro
         manto
                sobre
                      o veludo
                              do musgo
o mundo é alternado
porto
     ouro
raios
            as vidas
tudo parece nada e era passada
jamais volta
embora
retorno
emborcado
retrocesso
o que faz o torpe
solapando o sublime e a lida
viva a preguiça
bicho quase extinto
                     todos
o trazer visão e ver
acaso haverá
construções?
róseas
        paredes
               iluminadas
por sol
        à tarde
de tanto ouvir a voz interna e a companhia
inteira de si mesmo
e desastre
ambiental
Baleias suicidas ou suicidadas
desnorteiam-se
por algum motivo e encalham
destocar a vitrola
mp1 2 3 4 tantos
ou I-pod
quanto posso eu?
E tantos
unguentos sem trema
pingos só nos iis
all right
é fato
o desentoar e o castigar
doravante a escrita será surreal
o que sair fica e o que se
quer
faz-se
ou não se constroi um Taj-Mahal
por dia na imaginação
e na realidade concreta
é só um castelinho
de cartas de baralho ou areia
tanto faz é tão importante quanto
a beleza de fato é a do Tigre e nada mais se iguala
os humanos tão sem listras
sem presas e sem esturro de onça
felinos felinnianos et finis
ou o que seja formidável
a empreitada da galinha
de ovos de ouro
               Rei Midas pobre e sem nada
o toque
igualado a nothing
inigualavelmente enorme
é a vontade
de
dizer e calar e escrever
porque a palavra dita demove
a escrita não gasta saliva
somente deuses podem ver de cima e descer
quando querem ao convívio
humano
os torcedores gritam Mengo!
Embora eu seja tricolor
gosto da alegria
não do time
e estes deuses desviados da rota
disfarçados de torcedores
ou leitores de manchetes nas bancas
de jornais
Onde houve uma grande onda azul
a glaciação começou
o inverno eterno e a fome
onde se resolve
onde se complica
a maldade enorme
                avilta
a verdade pesa sobre as costas
o detalhe de um nome de um surto ou um lapso
o desengonçado estado de se ver noutra
paragem quase invade
mas a resistência
                 francesa 
foi vitoriosa na história
na realidade parece que tudo ruiu
onde foi que se viu um elefante num monociclo?
Foi no meu ex-libris
o pó do mundo é igual ao da lua?
Ou é distante a beleza
do sentido de limpeza essencial à saúde etcétera e tal
onde há saúva há saúde?
Sonhos e descaminhos
não há surrealismo suficiente nessas mal traçadas linhas
o tigre se perdeu na selva emaranhada
de beleza fortuita e empoeirada
ninguém foi visto ou investigado
o suficiente para ser alçado
ao time daqueles deuses
e monotonia à parte
todo mundo quer a felicidade pra si
sem se preocupar com o resto
e tanto faz que seja aqui
ou lá em Marte
a vida, a poeira, ou o raio que o parta
tudo
    tudo
        tudo
            que vale é ser
  Feliz!
 E basta!


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